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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Brasa viva

Um membro de um determinado grupo para o qual prestava serviços freqüentemente, sem nenhum aviso, deixou de
participar das atividades. Algumas semanas depois, o líder do grupo resolveu fazer-lhe uma visita. A noite estava muito
fria.
O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante de um reluzente fogo. Supondo o motivo da visita, o
homem deu as boas-vindas ao visitante e a seguir conduziu-o a uma grande cadeira que estava próxima da lareira,
permanecendo em silêncio.
O líder se fez de confortável, mas não disse nada. No ambiente de quietude, contemplou a dança das chamas em torno
da lenha ardente. Passados alguns minutos, o líder examinou as brasas, apanhou cuidadosamente uma brasa ardente e
deixou-a de lado. Logo após voltou a sentar-se e permaneceu silencioso e imóvel. . O anfitrião prestou atenção a tudo,
fascinado e quieto.
A chama da solitária brasa diminuiu gradativamente, houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou definitivamente.
Logo estava fria e morta. Nenhuma palavra havia sido proferida desde o cumprimento inicial. O líder, antes de preparar
para sair, recolheu a brasa fria e inoperante e colocou-a novamente na fogueira. Prontamente a brasa começou a
incandescer, uma vez mais com a luz e o calor dos carvões ardentes em torno dela. Tão logo o líder alcançou a porta para
partir, seu anfitrião disse:Obrigado, tanto por sua visita quanto pelo sermão. Estou voltando ao convívio do
grupo
Ler esta história é reportar para nossa vida e nossas atitudes. Somos carvões. Que precisamos de calor para tornar
brasas. Para brilharmos precisamos de calor; calor humano, da família, dos amigos, das comunidades, enfim
das pessoas que nos amam. Penso que em algum momento da vida, uma tenaz (instrumento próprio para mexer na
lareira) foi usada para retirá-lo(a) da lareira-família, da lareira-Deus, etc. Esquecemo-nos as vezes que, como disse o
poeta, e disse muito bem, uma andorinha sozinha, não faz verão;. Toda dor da sua alma, impregnada pelo
pior de todos os espectros e fantasmas chamado: SOLIDÃO, só estão no seu encalço porque ainda estribas sobre o
orgulho.
Orgulho que não te permite perdoar e ser perdoado. Nos recônditos do seu espírito só restou o carvão, negro e frio! Pois
abandonaste o calor daqueles que mesmo não sendo perfeitos, são a melhor companhia! Diz a Bíblia: Não é bom que o
homem esteja só; Por que abandonaste sua casa? Por que abandonaste sua família? Por que abandonaste a
igreja? Por que abandonaste Deus? Decepção? Frustração? Um dia destes preguei um sermão sobre a Arca de Noé.
Disse assim, a Arca de Noé simbolizava a salvação. Dentro dela havia segurança. Do lado de for a, o dilúvio matava. Mas
na Arca havia algo mais. Oito seres humanos para cuidarem de aproximadamente quatro mil pares de animais. Na Arca
só havia uma janela no teto. Os animais ficavam em compartimentos. Imagine quatro mil pares de animais fazendo
barulho o dia todo; fazendo suas necessidades fisiológicas, etc, etc, etc. Imagine ter que olhar para sua família o dia todo
durante meses sem poder sair.
A Arca parecia para eles um inferno! Mas não era. Por pior que era lá dentro, do lado de fora era infinitamente pior, pois
havia morte! Assim é a família, a igreja, a comunidade, por pior que seja, ainda é melhor e mais seguro do que do lado
de fora. Volte hoje para o abraço da mãe e ou do pai.
Volte hoje para o calor da esposa e ou marido. Volte hoje para Deus, e com certeza este carvãozinho negro e frio, vai
voltar a incandescer e aquecerá os outros.
Acredite Nisso;
DECOLORES
MCC- DE BLUMENAU

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